A Web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Apple Macintosh e MS Windows logo depois.
A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em Setembro de 1993.
Marc Andreesen, o líder do projecto Mosaic na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como Netscape Communications Corporation.
A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em Outubro de 1994 e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft, que até então havia ignorado a Internet, entrou na competição com o seu Internet Explorer, comprado à pressa da Splyglass Inc. Isso marcou o começo da Guerra dos Browsers, que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a empresa largamente responsável pela popularização da Web, a Netscape.
Essa disputa colocou a Web nas mãos de milhões de utilizadores ordinários do PC, mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas acções da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o sistema operativo e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos OEM; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras anti-truste do mercado norte-americano.
A Netscape respondeu libertando o seu produto como código aberto, criando o Mozilla. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou comprada pela AOL no fim de 1998. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suite de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado.
O Opera, um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em computadores portáteis e em alguns países da Europa, foi lançado em 1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para os computadores pessoais (PC).
O Lynx Browser permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente textual.
Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo Internet Explorer e pelo Netscape Navigator, o futuro parece pertencer ao próprio navegador da Apple, o Safari, que é baseado no mecanismo de renderização KHTML, parte do navegador de código abertoKonqueror. O Safari é o navegador padrão do Mac OS X.
Em 2003, a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria disponibilizado mais como um produto separado, mas seria parte da integrante do sistema operativo Windows e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada.
O browser é um cliente normalmente utilizado para consultar informação disponibilizada em servidores Web. A capacidade do browser de mostrar adequadamente a informação a que acede depende da sua capacidade de descodificação da mesma, o que por sua vez depende do padrão de codificação utilizado pelos criadores do web site a que se pretende aceder. Por exemplo, para mostrar adequadamente a informação disponível neste web site, podem utilizar-se os browsers Netscape Navigator e Internet Explorer (ambos na versão 3 ou superior, embora algumas características só apareçam correctamente, se se utilizar versões a partir da 4). O browser responsável pela explosão de popularidade da Internet a partir de 1994 chama-se Mosaic, e foi principalmente criação de Marc Andreesen, então um estudante universitário norte-americano. Entre outras possibilidades actuais neste campo, há mesmo um browser norueguês.
Os Navegadores Web, ou Web Browsers se comunicam geralmente com servidores Web (podendo hoje em dia se comunicar com vários tipos de servidor), usando principalmente o protocolo de transferência de hiper-texto HTTP para efetuar pedidos a ficheiros (ou arquivos, em portugues brasileiro), e processar respostas vindas do servidor. Estes ficheiros/arquivos, são por sua vez identificados por um URL.
O navegador, tem a capacidade de ler vários tipos de arquivo/ficheiros, sendo nativo o processamento dos mais comuns (HTML, XML, JPEG, GIF,PNG, etc.), e os restantes possíveis através de plugins (Flash, Java, etc.).
Os navegadores mais recentes têm a capacidade de trabalhar também com vários outros protocolos de transferência, como por exemplo FTP,HTTPS (uma versão criptografada via SSL do HTTP), e muitos outros.
Os navegadores mais primitivos suportavam somente uma versão mais simples de HTML. O desenvolvimento rápido dos navegadores proprietários, porém, (veja As Guerras dos Navegadores) levou à criação de dialetos não-padronizados do HTML, causando problemas de interoperabilidade na Web. Navegadores mais modernos (tais como o Internet Explorer, Mozilla Firefox, Opera e Safari e o Chrome do Google) suportam versões padronizadas das linguagens HTML e XHTML (começando com o HTML 4.01), e mostram páginas de uma maneira uniforme através das plataformas em que rodam.
A finalidade principal do navegador é fazer-se o pedido de um determinado conteúdo da Web, e providenciar a exibição do mesmo. Geralmente, quando o processamento do ficheiro não é possível através do mesmo, este apenas transfere o ficheiro localmente. Quando se trata de texto (Markup Language e/ou texto simples) e/ou imagens bitmaps, o navegador tenta exibir o conteúdo.Alguns dos navegadores mais populares incluem componentes adicionais para suportar Usenet e correspondência de e-mail através dos protocolos NNTP e SMTP, IMAP e POP3respectivamente
Web browser (em inglês), browser ou navegador de internet (jargão nascido dos próprios usuários - navegar) é um programa que permite a seus usuários a interagirem com documentos eletrônicos de hipertexto, como as páginas HTML e que estão armazenados em algum endereço eletrônico da internet (URL ou URI).